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Tudo sobre a obesidade mórbida
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A obesidade mórbida é considerada o grau mais elevado existente da doença, podendo significar risco à vida do paciente

O que é a obesidade mórbida?

A obesidade mórbida é uma forma de acúmulo excessivo de gordura no organismo, quando o IMC (índice de massa corporal) é superior ou igual a 40 kg/m². Também classificada como obesidade de grau 3, essa é a mais grave, uma vez que esse nível coloca a saúde do paciente severamente em risco, tendendo a diminuir o seu tempo de vida.

Principais riscos da obesidade mórbida

A obesidade mórbida traz um aumento de risco de mortalidade. É sabido que os obesos mórbidos têm uma expectativa menor de vida por diversas causas. Dentre os principais riscos, podemos citar o aumento do desenvolvimento de algumas patologias críticas, tais como:

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Alta do colesterol;
  • Depressão;
  • Problemas osteoarticulares;
  • Apneia do sono;
  • Doenças respiratórias.

Causas da obesidade mórbida

A maior parte dos casos de obesidade mórbida encontra causas múltiplas, como a predisposição genética, além dos aspectos sociais e comportamentais, como manter maus hábitos.

Os casos determinados pela genética, por mutações em genes definidos, o que é conceituado pela ciência como obesidade monogênica, existem e são considerados menos comuns. O que ocorre na maior parte dos obesos mórbidos é uma combinação de tendência genética com maus hábitos de vida e fatores familiares e socioambientais.

O sedentarismo, como a falta de atividade física, e a rotina alimentar completamente desregrada e nutricionalmente pobre trazem um aumento das chances do desenvolvimento da obesidade mórbida.

Problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, também podem influenciar o desenvolvimento de transtornos alimentares, favorecendo o acúmulo de peso.

Graus de obesidade

Além do já citado grau 3, que é o de obesidade mórbida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda categoriza outros graus de adiposidade. O sobrepeso é o primeiro sinal de alerta, quando o IMC orbita entre 25 e 29,9 kg/m². Na sequência, vem a obesidade grau 1, com IMC entre 30 e 34,9 kg/m². A cirurgia bariátrica não é indicada nesses estágios.

Já a obesidade grau 2, com IMC entre 35 e 39,9 kg/m², é a última a ser atingida antes que tenhamos uma avaliação de obesidade mórbida. A partir desse grau, já é possível buscar a cirurgia bariátrica, se assim for avaliado pelo médico.

Tratamentos para obesidade mórbida

Para combater a obesidade mórbida, se faz necessário um acompanhamento nutricional para que seja criada uma reeducação alimentar, adaptando para a rotina do paciente um consumo de alimentos mais saudáveis, como carnes magras e vegetais, eliminando frituras, molhos, gorduras e doces.

Essa adaptação da rotina alimentar também precisa levar em conta particularidades de restrições nutricionais que estejam associadas a doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, por exemplo.

Praticar exercícios físicos regularmente também deve ser uma mudança de hábito incorporada à rotina de quem deseja perder peso, mas a supervisão deve ficar a cargo de um educador físico, de modo que o indivíduo respeite as limitações do próprio corpo e não se lesione.

Quando as metodologias não invasivas não surtem o efeito desejado, pode ser necessária a indicação de uma cirurgia bariátrica.

Cirurgia bariátrica como tratamento

Uma das opções finais para o tratamento da obesidade mórbida é a cirurgia bariátrica. Esse tipo de cirurgia, em geral, só é indicado cerca de dois anos depois de tratamentos médico e nutricional convencionais, em que não há o registro de uma perda significativa de peso — ou quando o paciente apresenta alguma espécie de risco de vida em razão da manutenção do seu peso excessivo.

Para saber mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato com a BariDF.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)

Organização Mundial da Saúde (OMS)