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Tabagismo e obesidade: saiba os riscos dessa combinação
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Condições são fatores de risco para o desenvolvimento de várias doenças graves

A obesidade é uma doença crônica que afeta mais de 40 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE. A condição, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, é um fator de risco considerável para diversos problemas de saúde mais graves, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, entre outros.

Por interferir também na saúde mental, a obesidade pode ser um gatilho para a adoção de hábitos ruins, como, por exemplo, fumar. A associação entre tabagismo e obesidade é perigosa, pois ambas as condições já são fatores de risco para o desenvolvimento de várias doenças; quando combinadas, esses riscos são ainda maiores.

Ao longo do artigo, entenda por que a relação entre tabagismo e obesidade é tão prejudicial à saúde e como o cigarro pode interferir em tratamentos para a perda de peso.

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Quais os riscos da combinação entre tabagismo e obesidade

Os fumantes que apresentam obesidade devem ligar o sinal de alerta para não agravar ainda mais o quadro. Isso porque estudos mostram que o cigarro prejudica a percepção de sabor em alimentos ricos em açúcar e gordura, o que compromete a sensação de saciedade. Desse modo, o hábito de fumar pode fazer com que a pessoa ganhe mais peso.

Apesar desse dado, a combinação entre tabagismo e obesidade é perigosa principalmente por potencializar o risco de o paciente adquirir várias doenças graves, como:

  • Diabetes tipo 2;
  • Problemas cardiovasculares, como hipertensão, infarto do miocárdio, doença coronariana etc.;
  • Problemas respiratórios;
  • Dificuldades para dormir e apneia do sono;
  • Câncer de pulmão, bexiga, mama, cólon e próstata;
  • Acidente Vascular Encefálico (AVE);
  • Aumento da gordura no fígado;
  • Distúrbios metabólicos.

Relação entre o tabagismo e as mudanças de peso

Tabagismo e obesidade também estão relacionados a mudanças de peso, para mais ou para menos. É comum que algumas pessoas que estejam tentando abandonar o cigarro ganhem peso, e isso acontece porque a falta de nicotina pode deixar o paciente mais ansioso e compulsivo, fazendo-o descontar na comida.

Além disso, o cigarro provoca mudanças metabólicas que podem diminuir o apetite. Portanto, ao deixar de fumar, a pessoa acaba comendo mais. Outro fator que contribui para o ganho de peso é que o tabagismo atrapalha a realização de exercícios por interferir no condicionamento físico. Desse modo, a pessoa se torna mais sedentária e, consequentemente, ganha peso.

Como uma pessoa fumante pode reduzir o peso?

O tratamento para obesidade envolve mudanças no estilo de vida, com prática de atividades físicas, alimentação equilibrada, uso de medicamentos prescritos pelo médico e cirurgia bariátrica para os casos mais severos de obesidade.

O acompanhamento de diferentes profissionais, como psiquiatria e/ou psicoterapeuta, nutricionista, nutrólogo, educador físico, entre outros, é fundamental para que o paciente tenha suporte nesse processo de adquirir hábitos mais saudáveis – o que inclui parar de fumar.

Agende uma consulta e saiba qual é o tratamento mais adequado para você.

Quem fuma pode realizar a cirurgia bariátrica?

O cigarro prejudica o processo de cicatrização dos tecidos de maneira geral e é um agravante para qualquer tipo de cirurgia. Como a cirurgia bariátrica é um procedimento bastante invasivo e complexo, pacientes fumantes têm mais chances de sofrer complicações pós-cirúrgicas, como insuficiência respiratória, trombose venosa profunda e fístulas, que podem causar um quadro grave de infecção.

A relação entre tabagismo e obesidade também é prejudicial para aqueles que pretendem realizar a cirurgia bariátrica porque o cigarro dificulta o tratamento pré-operatório para a redução de peso, medida importante para o sucesso da cirurgia.

Portanto, a recomendação médica para pacientes que sofrem com tabagismo e obesidade e vão se submeter à cirurgia bariátrica é parar de fumar de maneira definitiva. Caso isso não seja possível, o ideal é evitar o cigarro 60 dias antes do procedimento e 30 dias depois, para minimizar a ocorrência das complicações citadas.

Quando a cirurgia bariátrica é indicada?

A cirurgia bariátrica como forma de tratamento da obesidade é indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m² – com complicações de saúde associadas – ou maior que 40 kg/m². O procedimento é indicado para indivíduos que não conseguiram perder peso com tratamentos clínicos ou que sofrem de obesidade há mais de cinco anos.

A BariDF possui uma equipe multidisciplinar para oferecer todo o suporte necessário aos pacientes e é dirigida por dois cirurgiões especialistas em cirurgia bariátrica, membros titulares da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Para saber mais sobre a relação entre tabagismo e obesidade, entre em contato e agende uma consulta com a BariDF.

Fontes:

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

BariDF

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia