A ausência de uma prática de atividade física pode levar ao acúmulo de peso.
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura no organismo. A medicina entende que o nosso corpo possui um padrão de peso considerado ideal e adequado. Quando ingerimos uma quantidade maior de calorias do que conseguimos queimar, estamos diante de um quadro de obesidade.
A relação entre sedentarismo e obesidade é conhecida justamente pelo fato de a atividade física ser uma das principais responsáveis pela queima calórica e pelo gasto de energia adquirida por meio da ingestão de comidas gordurosas e nutricionalmente pobres. Vamos entender, melhor, o impacto dessa relação aqui.
O impacto do sedentarismo e a obesidade
A relação entre sedentarismo e obesidade, conforme já explanado, é intrínseca. Portanto, a ausência de uma rotina em que o indivíduo possa queimar suas calorias favorece um acúmulo de gordura no organismo, trazendo um aumento da possibilidade de desenvolvimento de doenças das mais diversas.
Dentro do contexto médico, o sedentarismo é um grande vilão. Os benefícios da prática regular de atividade física são incontáveis, tais como:
- Auxiliar na perda de peso;
- Fazer bem à saúde mental;
- Fortalecer os músculos e os ossos;
- Aumentar os níveis de energia;
- Melhorar a saúde da pele;
- Reduzir as chances de desenvolvimento de patologias crônicas;
- Melhorar a qualidade do sono;
- Reduzir a dor e as inflamações.
Sabendo desses inúmeros benefícios, podemos compreender que a relação entre sedentarismo e obesidade, definitivamente, pode ter como resultado um comprometimento de funções do organismo. Vamos entender melhor abaixo.
Diabetes
Definitivamente, o excesso de peso é um dos principais fatores que podem provocar diabetes tipo 2, considerada uma doença crônica e progressiva. A gordura traz uma resistência periférica à insulina. Controlar o diabetes é uma grande preocupação médica, já que, uma vez descompensada, a enfermidade traz severos riscos à saúde, reduzindo o tempo e a qualidade de vida do paciente.
A prática de exercícios físicos de baixa e média intensidade, como os aeróbicos (caminhada, corrida, natação e ciclismo), pode trazer inúmeras vantagens para os diabéticos, se contrapondo à relação entre sedentarismo e obesidade.
Hipertensão
Outra doença comumente associada à adiposidade e que pode ter origem na relação entre sedentarismo e obesidade é a hipertensão. Ambas as patologias possuem uma característica em comum: há causas multifatoriais para o surgimento delas.
Existem muitos fatores de risco para a hipertensão que não podem ser controlados, como a idade avançada, que naturalmente traz o aumento da pressão arterial, além da predisposição genética.
No entanto, vale destacar que maus hábitos, como o sedentarismo e o consumo desregrado de sal e de bebidas alcoólicas, podem ser controlados para garantir que a doença não seja desenvolvida.
Problemas cardiovasculares
A obesidade é considerada um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Das seis principais causas de óbitos no Brasil, ao menos quatro estão ligadas diretamente ao excesso de peso: acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, diabetes e hipertensão.
O Ministério da Saúde entende que o problema tem avançado sistematicamente no Brasil, com aumento de 60% da prevalência de obesos nos últimos dez anos. Assim sendo, as autoridades médicas têm destacado que a relação entre sedentarismo e obesidade é real e que pacientes fora do peso ideal recomendado devem buscar, sobretudo, uma atividade física.
Qual profissional auxilia no tratamento da obesidade?
Combater a obesidade é uma tarefa multidisciplinar. De olho na relação entre sedentarismo e obesidade, é preciso salientar que a busca por uma atividade física deve ser prioritária. Alguns tipos de exercício, como a caminhada e o ciclismo, não necessitam de acompanhamento profissional, mas a supervisão por um educador físico pode se fazer necessária em práticas esportivas de maior intensidade.
Além do mais, um terapeuta nutricional também deve acompanhar os pacientes que desejam emagrecer. No entanto, em casos de obesidade mórbida, quando as tentativas convencionais não surtem efeito, pode ser necessária a realização de uma cirurgia bariátrica como forma de combater mais efetivamente o problema.
Para saber mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato com a BariDF.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Ministério da Saúde