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Dumping pós-bariátrica: o que é e como tratá-lo?
Fonte: Shutterstock

Conheça as causas, sintomas e tratamentos da condição

Como qualquer cirurgia, a bariátrica também está sujeita a efeitos colaterais que podem aparecer no pós-operatório. Por isso, é importante realizar uma pesquisa apurada antes de escolher o seu profissional de saúde. Clínicas mais renomadas e com médicos mais graduados têm uma equipe multidisciplinar e oferecem cuidados completos também no pós-operatório, auxiliando na recuperação de quaisquer problemas que possam surgir, incluindo o dumping pós-bariátrica.

O que é a síndrome de dumping?

A síndrome de dumping é uma condição que ocorre após cirurgias gástricas, como a bariátrica ou a gastrectomia vertical. Essa condição é caracterizada pela passagem mais rápida do que o comum de alimentos do estômago para o intestino, especialmente alimentos ricos em gordura e/ou açúcares.

Por que o dumping acontece após a bariátrica?

O dumping pós-bariátrica acontece por conta das mudanças estruturais que ocorrem no estômago e no intestino. Essas alterações anatômicas resultam em uma diminuição do espaço disponível para a digestão dos alimentos, fazendo com que eles cheguem mais rapidamente ao intestino. Como partes significativas do estômago e intestino são modificadas ou removidas, os alimentos podem acabar não sendo devidamente digeridos antes de passarem para o intestino.

Sintomas de dumping pós-bariátrica

Os sintomas do dumping pós-bariátrica são diversos, podendo ser divididos em duas categorias: precoces e tardios.

Sintomas precoces (entre 10 e 30 minutos após a refeição)

  • Náuseas;
  • Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
  • Sudorese (transpiração excessiva);
  • Dor abdominal;
  • Sensação de peso na barriga;
  • Vômitos;
  • Aumento do abdômen;
  • Gases;
  • Diarreia;
  • Cólicas.

Sintomas tardios (de 1 a 3 horas após a refeição)

  • Fraqueza e cansaço;
  • Tremores;
  • Tontura;
  • Dificuldade de concentração;
  • Ansiedade e irritabilidade;
  • Fome;
  • Hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue).

Qual é o perigo do dumping?

Os perigos variam dependendo da gravidade do dumping pós-bariátrica.

Casos leves

O principal perigo é a desnutrição. Devido à má absorção dos nutrientes causada pelo trânsito rápido dos alimentos pelo trato gastrointestinal, o corpo pode ter dificuldade em obter os nutrientes necessários dos alimentos ingeridos. Além disso, diarreia e vômitos frequentes podem levar a uma perda significativa de nutrientes e eletrólitos, enfraquecendo ainda mais o corpo.

Casos graves

Os perigos são hipoglicemia severa e desmaios, que podem resultar em acidentes sérios. A hipoglicemia é causada pela produção excessiva de insulina em resposta à rápida absorção de açúcares pelo intestino. Quando os níveis de açúcar no sangue caem drasticamente, o paciente pode experimentar sintomas como fraqueza extrema, tremores, sudorese e perda de consciência.

Quanto tempo dura o dumping pós-bariátrica?

Como antes mencionado, a duração do dumping pós-bariátrica pode ser dividida em duas fases: precoce e tardia. No caso precoce, os sintomas surgem geralmente entre 10 e 30 minutos após a refeição e podem durar até uma hora. Já no dumping tardio os sintomas ocorrem de 1 a 3 horas após a refeição e podem durar várias horas — até que o corpo consiga normalizar os níveis de insulina e glicose no sangue.

O que fazer em caso de dumping?

Primeiramente, é essencial mudar a dieta, optando por pratos leves e sem excesso de condimentos, açúcar ou gordura. Líquidos como chás, água e alguns sucos são recomendados, bem como sopas. Além disso, deve-se fracionar a alimentação em cerca de seis refeições pequenas por dia e não ingerir líquidos durante as refeições. Também ajuda aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e mastigar bem os alimentos.

Em casos mais persistentes ou graves, consulte um médico ou nutricionista para uma avaliação mais detalhada e possível prescrição de medicamentos.

Como tratar a síndrome de dumping pós-bariátrica?

O tratamento da síndrome de dumping pós-bariátrica foca em aliviar os sintomas e prevenir seus novos surgimentos. As principais medidas para isso são as mudanças na alimentação já mencionadas e, em alguns casos, o uso de medicamentos. O médico pode prescrever, por exemplo, acarbose ou octreotida, que são medicamentos que ajudam a atrasar a passagem dos alimentos do estômago para o intestino, reduzindo os picos de glicose e insulina após as refeições.

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Fontes:

Hospital Albert Einstein;

BariDF.