Pacientes com obesidade grave e que não conseguiram perder peso com abordagens conservadoras são candidatos ao procedimento
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, considerada um fator de risco importante para uma série de doenças mais graves, como problemas cardiovasculares, diabetes e câncer.
A cirurgia bariátrica é uma forma de tratamento para casos de obesidade grave, já que o procedimento altera a capacidade do estômago de receber alimentos, diminuindo seu tamanho.
A cirurgia bariátrica para tratar a obesidade é uma alternativa para pacientes que sofrem com problemas de saúde e não conseguiram emagrecer por meio de tratamentos clínicos. Entenda mais sobre o procedimento a seguir.
Descubra como a cirurgia bariátrica pode ser a chave para superar a obesidade!
O que é e como funciona a cirurgia bariátrica?
Conhecida também como cirurgia de redução de estômago, a cirurgia bariátrica para tratar a obesidade provoca o aumento da saciedade e reduz a absorção de calorias, levando o paciente a perder peso para melhorar sua condição de saúde. A bariátrica pode tanto diminuir o tamanho do estômago quanto desviar o trajeto dos alimentos para reduzir a absorção de calorias. Ainda existe um tipo de bariátrica que combina as duas técnicas, considerada uma cirurgia mista.
O procedimento pode ser feito de maneira aberta ou por laparoscopia, metodologia minimamente invasiva na qual o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen para inserir os instrumentos necessários para realizar a operação. Em ambos os casos, o paciente recebe anestesia geral e precisa seguir uma dieta progressiva conforme orientação médica.
Tipos de cirurgias bariátricas
A cirurgia bariátrica para tratar a obesidade pode ser classificada em 3 tipos diferentes, sendo:
- Restritiva: diminui o tamanho do estômago;
- Disabsortiva: promove o desvio do trânsito intestinal para reduzir a absorção dos alimentos;
- Mista: combinação das duas técnicas anteriores.
As técnicas mais praticadas são:
Bypass gástrico
Também chamada de gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”, essa é uma técnica mista que divide o estômago em duas partes. A maior fica isolada, enquanto a menor é ligada ao intestino delgado, fazendo um desvio que limita a absorção de calorias. O bypass gástrico é a cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, correspondendo a 70% dos casos.
Sleeve gástrico
Tipo de cirurgia para tratar a obesidade que remove cerca de 80% do estômago para diminuir a capacidade de armazenamento de alimentos. O sleeve gástrico é um procedimento restritivo e mais simples que promove menos alterações no sistema digestivo.
Cirurgia bariátrica revisional
A cirurgia bariátrica revisional é um procedimento cujo objetivo é corrigir algum aspecto da cirurgia bariátrica anterior, seja porque não surtiu os efeitos esperados ou porque surgiram complicações.
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Indicações da cirurgia bariátrica para tratar a obesidade
A cirurgia bariátrica para tratar a obesidade é um procedimento complexo, por essa razão é indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m² com problemas associados, como:
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Apneia do sono;
- Doenças cardiovasculares;
- Problemas articulares;
- Depressão.
Além desses critérios, os candidatos à bariátrica devem ter mantido seu IMC estável por, pelo menos, dois anos, e terem falhado em perder peso com tratamentos conservadores.
Benefícios da cirurgia bariátrica para tratar a obesidade
A perda de peso traz inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar do paciente. A cirurgia proporciona melhora da autoestima e mais qualidade de vida ao controlar o diabetes, a pressão arterial, o colesterol, reduzir problemas articulares e o risco de desenvolver complicações mais graves.
Possíveis riscos da cirurgia bariátrica para tratar a obesidade
Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a bariátrica apresenta riscos que devem ser considerados por quem pensa em realizá-la. Como a cirurgia bariátrica para tratar a obesidade é uma intervenção complexa que manipula órgãos internos, existe o risco de haver infecções, sangramentos, fístulas e outras complicações inerentes à operação.
No período pós-operatório, o paciente pode apresentar:
- Obstrução intestinal;
- Deficiências nutricionais pela limitação na absorção de nutrientes;
- Vômitos e diarreia;
- Síndrome de dumping, condição ocasionada pela passagem rápida de alimentos do estômago para o intestino, o que prejudica o processo de digestão.
No entanto, esses riscos podem ser minimizados quando o procedimento é executado por cirurgiões experientes e especializados, que possuem uma equipe multidisciplinar para oferecer todo o acompanhamento médico e psicológico necessário ao paciente.
Além disso, o sucesso da cirurgia bariátrica para tratar a obesidade depende também de o paciente seguir à risca as recomendações médicas em relação à dieta e cuidados pós-operatórios, inclusive com mudanças no seu estilo de vida.
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Fontes: